Surpreendentemente o filme Vicky Cristina Barcelona não trata apenas da relação entre Javier Barden, Penelope Cruz e Scarlett Johansson. Apesar dos comentários quentes feitos pela imprensa mundial sobre o triângulo amoroso, esse relacionamento se torna pano de fundo para uma trama muito mais envolvente e real.
Woody Allen abre mão de seu estilo, deixa de aparecer no próprio filme, suga um pouco dos devaneios de Almodóvar, e apresenta uma história que mexe com os sonhos de todos. A mudança, tão desejada, e como personalidades tão diferentes acabam como começaram, são a pauta.
Fui ao cinema com mais quatro amigas (nomeadas no título do post), saímos de lá submersas pelas descobertas óbvias que a nossa fantasia mascara nessa vida. Não adianta atravessar o globo esperando que isso mude a vida quando voltarmos para ela. É preciso muito mais e isso independe de eu ser destemida como Cristina ou sistemática como Vicky.
De qualquer maneira, ainda quero férias, conhecer novos lugares, viver uma paixão impossível pela distância ou por qualquer outra coisa que o valha (ok, já tive 3 ou 4 dessas, mas não me cansei!!!), ter mais histórias para contar, não ter tanto juízo, fazer mais por mim, pelo outro, pelo próximo. Mesmo que depois de viver tanta coisa me lembre o quão maravilhoso é voltar para a "segurança" de casa.
Bjs!!!