domingo, 17 de abril de 2011

Memories

A memória tem diversos jeitos de guardar nossas lembranças, e a música é uma delas. Fui ao show do Roxette na semana passada... tava com o ingresso comprado desde dezembro, mas a preguiça quase me fez desistir do programa... uma vez lá... senti falta de tanta coisa, senti falta de sair mais, de ter mais tempo para as minhas coisas, mais tempo para mim, e a cada música que resgatava minha adolescência e os mega problemas da época (será q ele vai estar lá, vai me tirar para dançar, tenho prova amanhã, nossa a Malhação tá incrível, hj tem educação física e estou nos dias...etc), senti falta de mim.
Crescer é estranho. É um mal necessário. Por sorte não me tornei a adulta amarga que tanto temia. O sorriso sempre presente e os olhos que falam por mim continuam minhas marcas registradas. Mas ainda assim, sinto falta de mim. E eu nem sei dizer muito bem o que é isso. Meu fds foi atípico. Fiquei em SP. Sexta saí com amigos e joguei conversa fora, sábado trabalhei, depois aniversário de uma nova balzaquiana, mais conversa fora e risadas sem fim, hj almoço com a melhor amiga. Há tempos que não fazia isso. Acho que fiz um pouco de mim.
Que bom que a preguiça não me deixou desistir do show... faça isso por vc tb, não deixe que a preguiça te deixe desistir de sair por ai.
Clique aqui para ouvir um pouco do Roxette: http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=749063765344830529

Bjs

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Por favor, alguém assassine o internetês?


Andar de ônibus me proporciona experiências das mais diversas, esta manhã, por exemplo, vindo para o trabalho, estava em pé e um homem sentado trocava SMS com uma mulher, sua primeira mensagem era de indignação, ele se dizia desesperado por um fone de ouvido pois não aguentava mais as histórias que tinha que ouvir durante a viagem e afirmava que sua primeira providência ao descer do coletivo seria comprar um.
Tá, eu sei, rolou uma invasão de privacidade, mas como disse, eu tava no coletivo, então, ler o SMS alheio nem é tão invasão assim, né?
Nesse meio tempo analisei o cidadão, mais velho que eu, acho que já batia na casa dos 26/37, usava calça, sapato e camisa social, não carregava pasta, mochila, nada, apenas o celular, e se mantinha sério. Imaginei algumas profissões, enfim, fiquei ali, presa aos meus devaneios.
Aí veio a resposta da menina, que não consegui ler. Mas o surpreendente mesmo foi o que o tal homem enfastiado pelas conversas do bus respondeu: Bom dia! Bom trabalho. Bjaum.
Bjaum?! Como assim, uma pessoa nessa idade escreve "Bjaum"?!
Internetês é coisa de adolescente. E já é feio. Afinal, quem ri huahuahua??? E quem "naum" pode fazer seja lá o que for? Peloamordedeus, depois disso ele merece passar a semana ouvindo todas as histórias de ônibus possíveis e imagináveis.
Numa boa, eu não respeito. Se conheço um homem e ele me manda um SMS ou e-mail ou conversa comigo no MSN com essa linguagem, sorry, mas perdeu!
Bjs