terça-feira, 30 de junho de 2009

demorei... eu sei...


mas procurava por aspas do próprio que dissessem por si só o que ele realmente signifca


Agora sim!


"Sejamos francos. Ninguém quer ser mortal"

Michael Jackson - a Lenda - 1958/2009

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Hoje eu quero me machucar...

Hoje eu ouvi música meio deprê o dia todo
Entrei nas páginas do Orkut dos meus ex- q ainda me doem
Entrei na página do Orkut de quem chama minha atenção atualmente
Tb entrei na página do Orkut de gente que não falo mais
Continuei a ouvir música deprê
Pq a gente se faz isso?
Pq há dias em que decidimos nos machucar dessa forma?
A vida vai bem, não há motivos para reclamar, nem para chorar... mas é realmente necessário se sentir infeliz?

domingo, 21 de junho de 2009

Dúvida

Ele sabe que sua família sabe q ele existe
Ele te contou que a família dele sabe que vc existe
Ele disse q qd for conhecer seus pais já sabe qual presente levar
Vc, claro, é do estilo que demora para levar em casa, pq é muito compromisso
Aí ao invés de começar com um almoço em família, vc opta por apresentá-lo aos seus pais qd ele for te pegar pra sair, assim um oi breve
Ele disse que ok, mas... (momento em que a magia é quebrada), está com um amigo... oi? (aqui é a parte que vc desiste e os hormônios entram em ebulição)
Sim, o dia dos namorados foi o pior de toda a sua existência, aí vc passou uma semana digerindo aquilo, tentanto ser superior, e aí decide que é hora de deixar o romance mais sério... e aí ele vem com essa?
Sei lá, vc pode estar viajando ou mil coisas... mas eu acho palhaçada isso. Uma semana longe, e aí vc descobre que vai sair com o gato e mais dois amigos... vai prum lugar no meio do nada, se esforça para ser a mais blasé do Brasil, depois desencana, toma uns drinques, e aí se enturma geral, pq sim, vc é popular, vc é a cheerleader!!!
Não bastando, o amigo em questão vai dormir na casa do seu romance, e sim, vc termina a noite com um beijinho... pq não, não pode aproveitar da companhia dele sozinha, nem por meia-horinha... sabe, nem pra ficar abraçado sem pensar em nada.
Sei o que é isso e te entendo. Tb estaria na dúvida. E acordar já com o texto na ponta da língua de como dar um passa-te é bem o mínimo que podia acontecer. Mas vc gosta dele... isso é q é o pior.
Estou tentando te ajudar... vou pensar melhor sobre isso.
Mas e aí, ele já te ligou hj? Tá com o amigo de novo?
Consegui pensar rapidinho... pls, prorrogue a ida do bofe à sua casa... seria péssimo apresentar o namorado, e duas semanas depois terminar... pq afinal de contas, vc namora com ele ou com os amigos dele? Vai que tem q levar logo uns três em casa...rsss

Fui!!!

Às vezes a gente é trocada por cada coisa...rss

Eu tive poucos namorados...3 de longa duração, e todos "me trocaram" pelo emprego fora do país, e todos estão casados e com filhinho (s)... ok, não fui trocada, mas é para dramatizar a coisa.
Um é engenheiro, o outro sei lá o q é hj e o outro é jogador de beisebol... bacana, mas comum.
Pq eu nunca tive um q me trocou por um emprego na guerra do Iraque... mas Mari (nome fictício), minha amiga q está no estrangeiro (não resisti! rs), tem... sim, o namorado dela embarca dia 24 para o Iraque... sim, ele é americano, fuzileiro, tipo Rambo... nem sei o q mais dizer sobre isso... sei lá se é chique.
Mas perguntei para Mari se vai rolar uma despedida como nos filmes, ela na estação de trem, ele entregando o solitário da Tiffany (suspiro).
A gente sonha mesmo, até nesses momentos... affe minha amiga tem um namorado que vai pra guerra e eu pensando em anel de noivado!!!!!!!!!!!!!! É o fim, mas é mais bacana ser Polyanna.
Bjs!!!

domingo, 14 de junho de 2009

Coisas que a gente acaba achando...

A gente acha milhares de coisas o tempo todo, não sei se isso tem relação com a idade, mas posso dizer que esse post é quase uma continuação do "Com quase 30 descobri que...". Vamos lá:
1) tem gente que acha que todo mundo é maduro o suficiente para não acabar uma amizade por causa de um homem ou uma mulher.
2) que com quase 30, o mínimo que podemos fazer é falar de nossas chateações com quem as causou, mas isso nem sempre acontece. O que me faz concluir que não são os quase 30 que trazem maturidade para todos.
3) que conseguimos nos livrar do que move o mundo dos corações, ou seja, fazer planos... mas é difícil, mulher faz planos, eu preciso de planos.
4) a gente sempre acha que expectativa pode não ser tão ruim assim, aí passamos o dia com um sorrisinho bobo na cara, imaginando as possíveis surpresas sensacionais que a vida reserva, e aí, num passe de mágica, vai tudo por água abaixo... frustração é horrível, acho que todo mundo acha isso.
5) por sorte a gente também acha que o tempo cura tudo. E é bom demais ter de volta uma amizade que me fazia tanta falta. Pestana, essa é pra vc!
6) a gente não só acha, mas crê, que aquela ceninha de mulheres de quase 30 com o relógio gritando pelos compromissos que a vida pede, é exagero. Mas é real sim, ele existe e me cobra um casamento, um filhinho ou dois, uma casa, lua de mel, tudo isso.
7) a gente também acha que pode viver sem o item 6. Mas aí, cada um acredita no que quiser.
8) a gente acha que acredita na máxima de que os relacionamentos não dão certo porque idealizamos a pessoa. E, óbvio, ninguém é como gostaríamos, mas achamos que conseguiremos passar por cima disso. Alguém aí se candidata a me contar o seu próprio case????
9) a gente acaba achando que os relacionamentos anteriores não valeram de nada... ou que sim, deveríamos ter casado antes, ou que não, por que eu namorei com fulano?! Confuso, né? Mas quem disse que viver é simples? E crescer então? Pior ainda!!
10) a gente acha que pode passar por cima de uma porção de coisas... tenho algumas coisas que me incomodam hj, mas eu tenho tentando respirar mais para ter calma e racionalizar as coisas... sim, porque a gente também acha que pode racionalizar tudo e deixar o coração fora disso.

Bjs!!!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Você ama, mas...

Por Ivan Angelo

Não é o tempo inteiro que você ama quem você ama. Há intervalos, pausas, preguiças. Às vezes você passa um tempo sem amar quem você ama. Mas basta um perigo, uma doença, um assédio para você despertar para o seu amor, como de uma cochilada.
Nada a ver com desinteresse. Às vezes quem você ama faz alguma coisa que não é legal, que mexe com você, como uma palavra num tom errado, mas é coisa pequena, não vale a pena cobrar. Fica aquela preguiça, corpo mole. Beija, mas não é aquele beijo.
Outras vezes você acha que o seu amor falhou com você. Ou porque se esqueceu do seu aniversário, ou porque não ligou o dia inteiro, ou porque ligou o dia inteiro, ou porque passa tempo demais na internet, ou com fones nos ouvidos, desligado de você. Então você se permite um tempo para descansar um pouco do seu amor. Acha que está dando mais do que recebendo, e com isso tem deixado de fazer coisas, suas coisas. Aproveita o tempo para responder a e-mails acumulados, enviar fotos que ficou devendo, lavar o carro, copiar a chave perdida, levar o cão para um banho e tosa, pagar uma visita, levar aquele sapato para o conserto, talvez pedalar no parque. É gostoso esse tempo em que você não ama quem você ama, é quase como um fim de semana prolongado, sem viajar.
Tem horas em que você não se lembra de que está amando quem você ama, com tanta coisa para fazer disputando espaço na sua cabeça: trabalho, vestibular, currículo, entrevista, negócio, mãe, prestação vencida, filho, escola, compromissos, trânsito – e se distrai. Nessas horas você não está amando quem você ama. Não são falhas, são intervalos.
Chega um dia em que você precisa receber mais atenção de quem você ama, está carente, hipersensível, e não recebe. Em resposta, você dá uma recuada. Ou tem dia em que você está muito a fim e não coincide, e aí você recolhe a mão curiosa. Ou quer carinho e a mão não chega. Você vai para dentro da sua concha e deixa de amar quem você ama por um tempo variável de minutos a dias.
Pode acontecer uma vacilada. Não é que você não esteja mais amando quem você ama, é só um vacilo. Por exemplo, encontra casualmente uma paquera dos tempos de faculdade, ou uma paixão do colégio, aquela coisa que não chegou a ser, e alonga a conversa, fica testando se a outra parte desencanou total como você ou se guardou alguma coisa, é mais vaidade do que curiosidade, você fica tentando captar algum sinal, nem sabe se teria coragem, e nada acontece, e se despedem, e você passa uns dias com aquela imagem voltando... – e nos momentos dessa inquietação nostálgica você não está se lembrando de que ama mesmo é quem você ama.
Chuva, quando se está só, também deixa a gente precisando. Em caso de viagem, chega a doer, e você percebe que é saudade de abraço, da coisa física que é o abraço, impessoal de tão abraço. Nesse momento animal você nem está amando quem você ama, aquela coisa é só você, solidão.
É exaustivo manter a corda do amor esticada o tempo todo, e você descansa o braço para relaxar. Não é desamor, é uma pausa para beber água – mas já pensou se aquela bandida ou aquele bandido passa numa hora frágil dessas? São coisas que acontecem ao longo de um amor, e o momento passa sem bandidos, que apenas riscam a paisagem e somem como pássaros.
Quando você dorme, você não ama. É o melhor descanso. E quando sonha, então? Pode até permitir carícias de fantasmas, mas não é você que está ali, é tudo uma fantasia da qual quem ama retorna sem culpa.
Não é sempre que você ama quem você ama, mas, quando se dá conta, já passou uma vida inteira amando quem você ama.