quarta-feira, 27 de julho de 2011
It's good to be...
Não revelo a fonte nem por decreto, mas amei essa história, e como esse blog é para quem não se importa... compartilho aqui:
Namorada: Amor, acabei de pegar o anel na Tiffany, agora quero a loja inteira!!!
Namorado: Calma linda, aos poucos a gente compra tudo!
Conclusão: quero um desse djá!
Bjs e fui!
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Adele
Clarice Lispector sangra
Caio Fernando Abreu me esbofeteia
E Adele, ah, Adele diz tudo aquilo que eu queria dizer... o meu cenário é, para o mundo, deixar tudo no mudo quando você aparecer e apenas apertar o play nesta música:
http://www.youtube.com/watch?v=Aa_k-dY_L7c&feature=BFa&list=PLDCF405BB919E0043&index=12
#lovefeelings
Bjs
Caio Fernando Abreu me esbofeteia
E Adele, ah, Adele diz tudo aquilo que eu queria dizer... o meu cenário é, para o mundo, deixar tudo no mudo quando você aparecer e apenas apertar o play nesta música:
http://www.youtube.com/watch?v=Aa_k-dY_L7c&feature=BFa&list=PLDCF405BB919E0043&index=12
#lovefeelings
Bjs
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Don`t u wanna save me?!
Dia desses o tema do bate-papo eram os relacionamentos falidos do qual vários de nós fazemos ou já fizemos parte alguma vez nessa vida. E a conclusão generalizada foi a seguinte, estivemos neles porque sim, esperávamos ou esperamos por alguém que nos faça perder a noção do certo e do errado, esperamos conhecer o amor da vida, mesmo que isso signifique trair o atual, e que essa pessoa nos "salve". É, nos "salve", seja desse romance falido, da nossa covardia, dos nossos medos de seguir em frente sozinhos, de correr um novo risco. A gente acredita em um amor verdadeiro, no dos romances. Eu falo na primeira pessoa porque já vivi um romance falido, e já terminei quando conheci outra pessoa, imaginei que era culpa da imaturidade, afinal tinha 18 anos, era uma menina. Mas com quase 32, vejo que eu só queria ser "salva". E eu fui.
O novo paquera me deu um namoro de dois anos e foi incrível, eterno, tudo o que eu precisava, para aquela fase da minha vida.
O ideal é ter coragem de encarar a vida... mentira... o ideal é ter o amor da vida sempre ao seu lado... o coração palpitando a cada encontro e os olhos brilhando, é não ter dúvida. E jamais querer ser salvo. Mas a regra é não ter regra, e nos assuntos do coração então... nem se fale...
Bjs!
O novo paquera me deu um namoro de dois anos e foi incrível, eterno, tudo o que eu precisava, para aquela fase da minha vida.
O ideal é ter coragem de encarar a vida... mentira... o ideal é ter o amor da vida sempre ao seu lado... o coração palpitando a cada encontro e os olhos brilhando, é não ter dúvida. E jamais querer ser salvo. Mas a regra é não ter regra, e nos assuntos do coração então... nem se fale...
Bjs!
terça-feira, 5 de julho de 2011
Caio Fernando Abreu
Gaúcho da pequena cidade de Santiago de Boqueirão, Caio Fernando Abreu, foi jornalista, escritor, dramaturgo, ator de algumas peças e, ousaria dizer, que uma Clarice Lispector de calças, tamanha a dor que saem de suas frases.
Muitos o conhecem por causa das frases que o Facebook nos dá o prazer de ler. Para saber mais e se tornar mais íntimo do escritor, a obra Caio Fernando Abreu ― Inventário de um escritor irremediável, da jornalista Jeanne Callegari, é uma ótima alternativa. Mas, melhor do que ler sobre ele, é ler os livros de Caio. Alguns exemplos da sua bibliografia: Onde andará Dulce Veiga?, Teatro Completo (com todas as peças que escreveu), Limite branco (seu primeiro romance), Triângulo das Águas, Os dragões não conhecem o paraíso. Com estes últimos, venceu dois prêmios Jabuti, em 1984 e 1989, respectivamente.
Também conhecido pelo temperamento agressivo, à vezes, introspectivo em excesso, Caio podia passar dias trancado no quarto, incomunicável. Sua inquietude o levou a frequentar a cena underground, se tornou um viciado em drogas, HIV positivo, faleceu pelas consequências da doença aos 47 anos, em 1996. Talvez toda a urgência que existia dentro dele, sabe-se lá do que, o fizesse, mesmo com o sucesso (coisa rara, Caio vendia muito ainda vivo), nunca ter dinheiro, querer fazer tudo ao mesmo tempo, se entorpecer para esquecer suas dores, viver sem limites para provar que poderia ser imortal. Caio morava “de favor” ou dividia a casa com algum amigo. Esse desapego todo pode ser fruto de tanta genialidade, mas uma genialidade contraditória, ao meu ver.
Um trecho de Limite branco, talvez seja uma ponta da dor que ele sentia, dessa incompreensão toda que o tomava em seus momentos de solidão: "Eu gostaria de ir embora para uma cidade qualquer, bem longe daqui, onde ninguém me conhecesse, onde não me tratassem com consideração apenas por eu ser 'o filho de fulano' ou 'o neto de beltrano'. Onde eu pudesse experimentar por mim mesmo as minhas asas para descobrir, enfim, se elas são realmente fortes como imagino. E se não forem, mesmo que quebrassem no primeiro voo, mesmo que após um certo tempo eu voltasse derrotado, ferido, humilhado ― mesmo assim restaria o consolo de ter descoberto que valho o que sou".
Esse era apenas o primeiro livro e ele já queria ser anônimo... então, pq se envolver em tudo? É muita contradição nessa pessoa atormentada! Mas eu adoro cada frase, costumo dizer que Clarice sangra... acho que Caio é uma tortura, é um coração ficando pequeno na dor da partida.
“A pior coisa do mundo é quando alguém faz você se sentir especial e de repente te deixa de lado. E aí você tem que agir como se não se importasse”.
Muitos o conhecem por causa das frases que o Facebook nos dá o prazer de ler. Para saber mais e se tornar mais íntimo do escritor, a obra Caio Fernando Abreu ― Inventário de um escritor irremediável, da jornalista Jeanne Callegari, é uma ótima alternativa. Mas, melhor do que ler sobre ele, é ler os livros de Caio. Alguns exemplos da sua bibliografia: Onde andará Dulce Veiga?, Teatro Completo (com todas as peças que escreveu), Limite branco (seu primeiro romance), Triângulo das Águas, Os dragões não conhecem o paraíso. Com estes últimos, venceu dois prêmios Jabuti, em 1984 e 1989, respectivamente.
Também conhecido pelo temperamento agressivo, à vezes, introspectivo em excesso, Caio podia passar dias trancado no quarto, incomunicável. Sua inquietude o levou a frequentar a cena underground, se tornou um viciado em drogas, HIV positivo, faleceu pelas consequências da doença aos 47 anos, em 1996. Talvez toda a urgência que existia dentro dele, sabe-se lá do que, o fizesse, mesmo com o sucesso (coisa rara, Caio vendia muito ainda vivo), nunca ter dinheiro, querer fazer tudo ao mesmo tempo, se entorpecer para esquecer suas dores, viver sem limites para provar que poderia ser imortal. Caio morava “de favor” ou dividia a casa com algum amigo. Esse desapego todo pode ser fruto de tanta genialidade, mas uma genialidade contraditória, ao meu ver.
Um trecho de Limite branco, talvez seja uma ponta da dor que ele sentia, dessa incompreensão toda que o tomava em seus momentos de solidão: "Eu gostaria de ir embora para uma cidade qualquer, bem longe daqui, onde ninguém me conhecesse, onde não me tratassem com consideração apenas por eu ser 'o filho de fulano' ou 'o neto de beltrano'. Onde eu pudesse experimentar por mim mesmo as minhas asas para descobrir, enfim, se elas são realmente fortes como imagino. E se não forem, mesmo que quebrassem no primeiro voo, mesmo que após um certo tempo eu voltasse derrotado, ferido, humilhado ― mesmo assim restaria o consolo de ter descoberto que valho o que sou".
Esse era apenas o primeiro livro e ele já queria ser anônimo... então, pq se envolver em tudo? É muita contradição nessa pessoa atormentada! Mas eu adoro cada frase, costumo dizer que Clarice sangra... acho que Caio é uma tortura, é um coração ficando pequeno na dor da partida.
“A pior coisa do mundo é quando alguém faz você se sentir especial e de repente te deixa de lado. E aí você tem que agir como se não se importasse”.
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