Finais não são fáceis, são mudanças, e elas não são fáceis. As pessoas terminam de um tudo para começar uma nova fase, o romance, o trabalho, o colégio, a faculdade, a vida. Mas o apego tá ali, e a gente não consegue deixar muita coisa para trás.
“Ex (seja lá o q for) é ex porque acabou, e se acabou, tá no passado, já era”, era assim, simplesmente, que minha professora de yoga nos incentivava a seguir em frente sem olhar para trás.
Às vezes tenho a sensação de nunca ter vivido certas coisas, convivido com certas pessoas, com certo ambiente de trabalho... por mais que tenha sido intenso, duradouro, é efêmero. Mas, óbvio, que há coisas que me remoem until now e, talvez, until the end.
Nem tudo o que a gente remói é bom, nem sei se remoer pode ser bom. Não acho que devemos nos sentir culpados por termos superado uma pessoa, um caso, uma situação, mesmo que isso pareça meio ingrato. Mas, a real é que as coisas passam mesmo e o bom é rir de tudo, quando possível.
Tenho observado pessoas que não deixam o passado repousar em paz, tenho me observado. Dia desses pude provar o gostinho de ter resolvido algo pendente, e aí me lembrei das palavras da minha professora de yoga. Levei bastante tempo para “já era”, mas esse tempo chegou... e ainda há muito tempo para os próximos.
Namastê!
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